IBM lidera força-tarefa contra o vírus Zika globalmente

A IBM anunciou uma série de iniciativas que está liderando na luta contra o Zika vírus.

A IBM anuncia hoje uma série de iniciativas que está liderando na luta contra o Zika.

São recursos, tecnologia e conhecimento de seus profissionais que estão sendo oferecidos para ajudar cientistas, a comunidade de saúde pública e as agências humanitárias no mundo todo. No Brasil, a IBM está trabalhando com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) – instituição de pesquisa afiliada ao Ministério da Saúde do Brasil e uma das mais respeitadas em ciência e tecnologia na América Latina – e com a Universidade Federal de Goiás (UFG).

Insights geográficos
Pesquisadores de Laboratórios da IBM no Brasil e em San Jose, na Califórnia (EUA), treinarão cientistas da Fiocruz para usar o STEM (Spatiotemporal Epidemiological Modeler), um software que modela e visualiza a propagação de doenças infecciosas. O sistema pode ajudar agentes de saúde pública e epidemiologistas a analisarem os efeitos de fatores como geografia, clima, passagem do tempo, padrões de viagem, rodovias e aeroportos na causa da doença. A plataforma de modelagem do STEM – desenvolvida pela IBM e doada a Eclipse Foundation, uma administradora de tecnologia de software livre – foi usada para estudar e prever a propagação de doenças infecciosas, como a influenza e o Ebola, e de patologias disseminadas por mosquitos, como a malária e a dengue.

Análise de conversas no Twitter
A IBM trabalhará com a Fiocruz para entender as preocupações da população por meio da análise de posts públicos e em português no Twitter sobre a propagação do Zika vírus, dengue, Chikungunya e do mosquito Aedes aegypti. Após a definição de parâmetros, o Laboratório de Pesquisa da IBM Brasil vai colher os dados da rede social e interpretá-los com tecnologia de análise de dados e sentimentos hospedada na nuvem IBM. O relatório que a IBM produzirá para a Fiocruz permitirá que a instituição crie recomendações para agentes de saúde pública. A tecnologia é semelhante à utilizada na Copa do Mundo de 2014, que realizou análise de sentimento de cerca de 60 milhões de postagens relacionadas aos jogos.

Hackaton da Saúde
A IBM apoiará a Fiocruz na realização de um hackathon com cerca de 70 desenvolvedores de software que serão desafiados a construir aplicativos para a área da saúde. Eles poderão criar, por exemplo, apps que permitam a identificação e a denúncia de larvas de mosquito, ou alertem agentes públicos sobre locais de propagação do vírus, entre outros. No evento, a IBM ajudará a identificar programadores de software com um perfil adequado ao projeto e fornecerá sua plataforma IBM Bluemix.

Além dessas iniciativas com a Fiocruz, a IBM está liderando outras parcerias com foco no combate ao Zika no mundo:

Supercomputador virtual busca a cura para o Zika
No projeto OpenZika, que roda no World Community Grid, uma rede de computação em grade (grid computing) criada pela IBM, um app gratuito disponível para download permite que voluntários doem aos pesquisadores o processamento computacional não utilizado em seus computadores e dispositivos Android. Por meio desta iniciativa, cientistas da Universidade Federal de Goiás (UFG), no Brasil, e cientistas nos EUA estão rastreando milhões de compostos químicos para identificar probabilidades para tratamentos no combate ao Zika vírus. Nos primeiros dois meses deste estudo, mais de 50 mil voluntários de todo o mundo doaram o equivalente a mais de 4 mil anos de tempo de computação e foram executados mais de 20 mil experimentos virtuais, economizando US$ 1.5 milhão em recursos computacionais. Para inscrever seu dispositivo e ajudar nos estudos, clique aqui.

Dados sobre o clima
A IBM pretende doar um feed de assinaturas de um ano da The Weather Company que dará acesso a dados locais sobre precipitação de chuva diária, temperatura média e umidade relativa do ar para a Fundação Norte-americana da UNICEF, que apoia o trabalho da UNICEF e outras iniciativas com crianças por meio da captação de recursos, amparo e educação nos Estados Unidos. A IBM espera que a UNICEF use as informações para entender padrões de propagação do Zika, com foco especial no Brasil. Chuva, temperatura e umidade desempenham um papel importante no desenvolvimento da larva do Aedes aegypti. Hoje, mais de 2 mil pontos de dados fornecem informações relacionados ao clima em diversas regiões no Brasil, ajudando a estimar a proliferação das larvas.

Dados para o benefício social
A divisão de pesquisas da IBM tem uma parceria com o Instituto de Estudos de Ecossistemas Cary para recolher dados biológicos e ecológicos de mosquitos e primatas. A equipe vai construir algoritmos cognitivos que podem determinar se os primatas são portadores do Zika vírus. Esta informação permitirá que organizações governamentais e ecológicas identifiquem os primatas com mais probabilidade de transmitirem a doença e que necessitam de maior vigilância. Este projeto pertence ao Data for Social Good (em português, Dados para Bem Social), uma das maiores iniciativas que usa a ciência e tecnologia para resolver problemas mais difíceis do mundo.

Macromolécula de prevenção do vírus
A IBM estabelece parcerias com organizações para desenvolver recursos que possam prevenir infecções. Por exemplo, a divisão de pesquisa IBM Research e o Instituto de Bioengenharia e Nanotecnologia de Singapura anunciaram, recentemente, a identificação de uma macromolécula que poderia ajudar a prevenir completamente infecções virais como o Zika. Veja mais informações aqui.

 

Fonte: IBM PartnerWorld – https://www-356.ibm.com/partnerworld/wps/servlet/ContentHandler/news/ACGNCJSL

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